terça-feira, 18 de maio de 2010

Oito títulos nacionais , muitas glórias, enormes torcidas, rebaixamentos nos currículuns e nenhum ensinamento


Palmeiras e Vasco vivem realmente um inferno astral que teima em não terminar, ou melhor, terríveis administrações que teimam em não largar o osso. Um inferno criado por péssimas administrações durante anos e anos, administrações contínuas e ultrapassadas,usando a reiceita oposta ao profissionalismo e ao sucesso.

Diante de um quadro como este, dois dos maiores clubes do Brasil atravessam fases igualmente ruins, com participações medíocres nos estaduais, horríveis nos nacionais, com histórido de rebaixamentos e muita vergonha e raiva colhidas por seus torcedores.

No Vasco, a década de 2000 foi uma fiasco, tudo começou bem com o título nacional e da Copa Mercosul diante do próprio Palmeiras, porém depois daí, somente um pobre estadual em 2003, muitos erros e vergonhas, sendo a maior delas, o rebaixamento nacional em 2008, extatos 10 anos após o maior título do Clube, a Libertadores de 1998.

Experiências com treinadores sem nenhuma qualificação para um Clube da grandeza do Vasco da Gama como Romário, Tita, Dário Lourenço, Alfredo Sampaio, Renato Gaúcho e últimamente Gaúcho . Isso sem contarmos vários e vários jogadores que talvez anos atrás nem profissionais fossem. Porém afundado em dívidas quase impagáveis, esses times de enorme tradição e torcida, acabam virando reféns de empresários que colocam qualquer um dentro das quatro linhas envergando camisas tão gloriosas, que sem um comando forte, mostram que a tradição, a enorme torcida e o peso de uma camisa, nada valém no futebol moderno,competitivo e profissional.

Fato semelhante parece acontecer com o Palmeiras, um clube tão tradicional quanto o Vasco da Gama vive o mesmo drama. Vivendo terríveis administrações, o Palmeiras parece ainda ter uma pitada maior de horror, a participação diária da torcida dentro do Clube, fato que em São Paulo parece ser maior do que em outros estados do Brasil. Ou seja, além de erros administrativos enormes, a interferência exterior por parte de fanáticos torcedores que buscam resultado imediato, parece ainda mais "apimentar esse caldeirão azedo", ocasionando impulsivas demissões como nos casos de Vagner Love, Luxemburgo, Maurício, Obina, Jorginho, Toninho Cecílio, Diego Souza, Robert, que ainda por cima geram enormes multas contratuais aos cofres do clube.

Um clube tão grande que parece estar tão sem comando, pode ser fatal como já foi em 2002, ano em que o Verdão foi rebaixado juntamente com outro grande na época também mal administrado, o Botafogo.

Mas pelo que vemos em alguns clubes, erros passados não ensinam e isso no final da temporada poderá custar caro demais, jogadores de empresários à qualquer custo por verdadeiras dependencias e críses financeiras, diretorias sem comando, interferência de torcidas e apostas no escuro em nomes desconhecidos como treinadores e jogadores são mesmo a receita do fracasso já visto por muitos grandes do nosso futebol, como Botafogo, Palmeiras, Fluminense, Grêmio, Corínthians, Vasco da Gama, Atlético-MG e pelo que estamos vendo no começo de 2010, esse filme infelizmente poderá novamente rondar a mente de grandes e tradicionais torcidas do nosso futebol.

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