
Neste último domingo quatro das mais tradicionais equipes do futebol brasileiro duelaram entre sí em jogos bem diferentes.
Em São Paulo num Pacaembu quase lotado, o Corínthians mostrou ao Santos que um bom e competitivo time não se faz somente com bons atacantes e sim com setores compactos e bem posicionados em campo. E foi assim que o Timão com uma ótima participação do zagueiro Chicão, do lateral Roberto Carlos, dos volantes Ralf e Elias, além do ótimo Bruno César conquistou uma maiúscula vitória por 4 x 2 frente aos meninos da Vila.
Pelo lado santista, o Dorival Júnior parecia pressionado, "amarrado" pelo treinador corinthiano. Depois do que parecia uma reação ao final do primeiro tempo e início do segundo, Dorival se perdeu completamente colocando Madson e Marcel, jogando ao time completamente ao ataque, porém sem nenhuma criação, em um jogo em que P.H. Ganso não se apresentou bem, já que muito marcado pouco criou.
Entretanto o fato que chamou a atenção foi a substituição em que o treinador santista tirou o zagueiro Dracena e em seu lugar colocou o atacante Zezinho. Neste momento, com olhar incrédulo, o zagueiro saiu andando lentamente , como se o peixe ganhasse o jogo, logo após o término da pertida, em entrevista ao SPORTV o jogador disse que não é tirando zagueiros, lotando o time de atacantes que se ganha uma partida. Fato que ficou bem claro ontem no Pacembu e pode começar a mostrar que o grupo santástico não seja tão santástico assim, principalmente na defesa, além de não estar tão unido assim, principalmente após as punições à Madson, Neymar, Ganso e André na semana passada.
Por fim, muitas reclamações santistas em relação a arbitragem que teria errado ao anular um gol do Santos, o que com certeza pareceu legal, porém pelo futebol apresentado e seguidos erros em campo e superioridade corinthiana, o placar acabou sendo muito justo.
Reclamações contra o trio de arbitragem foram comuns aos dois jogos, também no Engenhão, Rio de Janeiro, aonde diante de pouco mais de vinte mil pessoas, o Botafogo empatou com o Vasco por 1 x 1 .
No primeiro tempo o Botafogo se mostrou melhor até o bonito gol vascaíno do lateral Ernani que muito bem no jogo substituiu o titular Ramon que sentira a coxa no último jogo contra o Inter em São Januário.
Na etapa final o Vasco comandou boa parte do jogo até o polêmico penalti marcado por Simon, árbitro brasileiro para a Copa 2010. Com o gol de Herrera, o Botafogo igualou as ações e o jogo ficou absolutamente aberto, podendo haver vitória para qualquer um dos times.
O Vasco sofreu com contusões e por isso teve que mudar duas vezes, ainda no primeiro tempo Roth teve que colocar Souza no lugar de Jumar com lesão muscular e no intervalo Titi entrou no lugar de Cesinha, também machucado. Já no segundo tempo por questões físicas, o treinador vascaíno tirou o meia Jéferson, que teve um gol mal anulado e colocou Magno em seu lugar.
No Botafogo, o treinador Joel Santana colocou o time à frente na segunda etapa buscando a vitória, Edno entrou no lugar de Túlio Souza, e Marcelo Cordeiro no lugar de Alessandro. Porém o 1 x 1 se manteve até o final.
Além do empate no placar, a semelhança no Engenhão foram as reclamações contra o polêmico trio de arbitragem que por incrível que pareça vai à Copa, Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS), Altemir Hausmann (Fifa/RS) e Roberto Braatz (Fifa/PR). Errando em muitos lances, não aplicando a lei da vantagem corretamente, invertendo faltas, não aplicando cartões para ambos os lados, sem critério nas punições das jogadas, ou seja, diante deste fracasso reclamações de Vasco e Botafogo sobraram ao final do jogo. Espero que a seleção do Brasil tenha na África uma apresentação no mínimo muito melhor do que o polêmico trio de arbitragem brasileiro.